quarta-feira, 22 de junho de 2011

MJ. Teus defeitos inexistem aos meus olhos.


Teus erros aparentam tão pequenos.
irredutíveis, irresistíveis.
Tuas qualidades me mostram a real imagem
do que não existe.
Teus lábios desenhados,
Teus olhos, pintados, negros.
Tua pele, alvíssima, um tom quase transparente.
Teu sorriso, mãos ao rosto, envergonhado,
Teus defeitos inexistem aos meus olhos.
Teus cabelos, longos, curtos, presos, ao léu.
Os cachinhos, caídos, soltos no teu rosto me levam ao céu.
Tuas mãos escondidas, as luvas, os chapéus…
Escondem teus olhos, esconde-se de mim.
Esconde-se de você.
O colarinho da camisa, tom vermelho sangue.
Aparenta seda. Tão macio quanto tuas mãos.
E como num estalar de dedos,
Teus defeitos inexistem aos meus olhos.
Você é o que chamo de ser perfeito.
A perfeição mais imperfeita,
pura por ter defeitos, erros.
Pura perfeição, imaculada e manchada
‘vermelho sangue’ cor do amor. E se tu és um pecador,
Então teus pecados inexistem aos meus olhos.
-Maah Jackson-

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